Para arrastar as mãos no rio do tempo, leito em que a vida e a morte se deitam juntas, é necessário regressar ao mitológico, mas “como segurar as palavras e pássaros líquidos com uma peneira do tamanho da vida?” Ora materializados com a prosa poética, ora permeados por um fio narrativo, estes textos convidam ao transbordamento, à virtualidade do espelho daquele que “elabora os gritos do caminho ausente”. Há muitas portas para adentrá-los e em todas elas há luz.
Allyne Fiorentino (graduada em Letras e Mestra em Estudos Literários) para o livro “Um pedaço de chuva no bolso”, Editora Kazuá (2014).
Adquira: http://www.zungueira.com.br/um-pedaco-chuva-bolso-neres.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário