os ossos da insônia
na biblioteca imaginária
o diálogo do outro
tensão & palavra fogo
soul de domingo onde o ser é incendiado
silêncio na lama
cinza cantado no mangue estrangeiro de minhas veias
–bebe palavras–
& o fogo se desdobra
poesia na nudez blues
10demaiode2009, noite.
José Geraldo Neres.
O ofício do poeta redesenhando poesias outras.
ResponderExcluirAlém das artérias entupidas de surrealismo, tens taxas elevadas de energia para absorver a poesia dos outros e processá-las como algo teu.
Brilhante poema!
Ricardo Mainieri