segunda-feira, 18 de abril de 2011

QUINTA POÉTICA (evento gratuito) – 36a edição, 28 de abril de 2011, a partir das 19h.

Escrituras Editora e Casa das Rosas convidam para a QUINTA POÉTICA, 36ª Edição – 28 de abril de 2011 (a partir das 19hs - evento gratuito).

Com os poetas convidados: Celso de Alencar, Conceição Bastos, Eunice Arruda, Fabio Freire, Flávio Viegas Amoreira.

Participação especial de Henrique Krispin (litero-musical), que estará acompanhado pelo produtor musical Humberto Lima e o Pianista Alex Andrade.

Curadoria: José Geraldo Neres


Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.
Av. Paulista, 37 - São Paulo/SP
Próximo ao metrô Brigadeiro.
Convênio com o estacionamento Patropi - Alameda Santos, 74
Informações: (11) 5904-4499


segunda-feira, 11 de abril de 2011

PALAVRAS A BRINCAR - antes de dormir - José Geraldo Neres



I

Fazer o silêncio dormir & devorar nuvens e carneirinhos. Hora de pular no abismo.
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II

A lua brinca de ciranda faz o silêncio dormir: devore nuvens e carneirinhos. Hora de pular no abismo.
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III

O silêncio dorme. A lua devora nuvens: hora de pular no abismo. Os carneirinhos brincam de ciranda.
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IV

Os carneirinhos devoram nuvens. O silêncio dorme. Pula na lua a ciranda. Horas no abismo.
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V

O silêncio pula na lua ciranda. Os carneirinhos olham para o abismo: hora de devorar nuvens.

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VI

Os carneirinhos olham para a hora: nuvens são abismos que brincam de ciranda. O silêncio devora.


Observação: seis noites diferentes: fazer a sétima noite: usando as palavras que constam no verso; sem acrescentar mais nenhuma outra palavra.

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VII

...Os carneirinhos olham para ciranda. Devorada pelo abismo... Hora do silêncio das nuvens.

Tereza Vianna
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VIII

No abismo do silêncio, a ciranda de nuvens faz a lua dormir. Hora de devorar carneirinhos...

Ivani Sauwen
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IX

A hora devora os abismos que brincam de ciranda. Carneirinhos olham para nuvens. É o silêncio

Raphael Barros Alves
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X

Os abismos são silêncios, hora devora a ciranda de carneirinhos que olham para as nuvens que brincam.

Ilce Borges
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XI

‎A lua dorme. Nas nuvens, os carneirinhos pescam o silêncio. As horas brincam de ciranda no abismo.

Thais Riotto
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XII

Os Carneirinhos dormem na lua. Olham a ciranda que brinca no silêncio da hora. Devoram nuvens. Pulam no abismo do silêncio.

Fátima El Kadri
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XIII

O silêncio são abismos. Carneirinhos olham para os que brincam de ciranda. A hora devora nuvens.

Luiz D Salles
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XIV

Os carneirinhos pulam a hora da lua que dorme em ciranda. As nuvens brincam e olham. O abismo devora o silêncio.

Assis de Mello
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XV

A lua pula ciranda no abismo. A hora devora o silêncio das nuvens. Carneirinhos brincam de dormir.

Gracco Oliveira
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XVI

Hora de devorar o silêncio do abismo. Carneirinhos e nuvens pulam e brincam de ciranda. A lua dorme.
Líria Porto

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XVII

O silêncio brinca com uma ciranda de carneirinhos: hora do abismo das nuvens.

Paulo Ortiz



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XVIII

Abismos silenciam os carneirinhos que de ciranda brincam. A hora, devora. As nuvens olham para a lua que dorme.

Kiusam de Oliveira

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PALAVRAS A BRINCAR - antes de dormir

I

Fazer o silêncio dormir & devorar nuvens e carneirinhos. Hora de pular no abismo.
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II
A lua brinca de ciranda faz o silêncio dormir: devore nuvens e carneirinhos. Hora de pular no abismo.
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III

O silêncio dorme. A lua devora nuvens: hora de pular no abismo. Os carneirinhos brincam de ciranda.
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IV

Os carneirinhos devoram nuvens. O silêncio dorme. Pula na lua a ciranda. Horas no abismo.
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V

O silêncio pula na lua ciranda. Os carneirinhos olham para o abismo: hora de devorar nuvens.

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VI

Os carneirinhos olham para a hora: nuvens são abismos que brincam de ciranda. O silêncio devora.





josé geraldo neres
observação: seis noites diferentes: quem pode fazer a sétima noite: usando as palavras que constam no verso; sem acrescentar mais nenhuma outra palavra.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Espaço Cultural IBEP e Companhia Editora Nacional: Workshop: Práticas de criação literária (imagem poética = subversão da realidade).

(evento gratuito) -- Agradeço a divulgação, abraços.




Workshop: Práticas de criação literária (imagem poética = subversão da realidade).
Ministrada por: Jose Geraldo Neres

Data: 26/04/2011 – Terça-feira - Horário: 18hs às 21hs (evento gratuito)
Inscrições pelo e-mail : espacocultural@ibep-nacional.com.br

Publico: Professores, leitores em geral (maiores de 16 anos).

Objetivos: Estimular as práticas de criação literária, e construir um espaço de diálogo criativo com o livro. Visa estimular a imaginação e a criatividade, possibilitando o contato com outras práticas e ações de valorização da leitura e da criação. Em sua simplicidade, a imagem não tem necessidade de um saber. Ela é uma dádiva de uma consciência ingênua. Em sua expressão, é uma linguagem criança. Pede-se ao leitor de poemas que não encare a imagem como um objeto, muito menos como um substituto do objeto, mas capte sua realidade específica. A imagem que a leitura do poema nos oferece torna-se nossa. Enraíza-se em nós mesmos. Nós a recebemos, mas sentimos a impressão de que teríamos podido criá-la, de que deveríamos tê-la criado. A imagem torna-se um ser novo da nossa linguagem, nos expressa tornando-nos aquilo que ela expressa. A expressão cria o ser.

Sugestões de leituras: Campos de Carvalho, Claudio Willer, Contador Borges, Cruzeiro Seixas, Herberto Helder, Floriano Martins, Manoel de Barros, Mia Couto, Murilo Mendes, Octavio Paz, Raul Bopp, Roberto Piva, Vicente Franz Cecim, Vicente Huidobro e outros.




Onde: Espaço Cultural IBEP e Companhia Editora Nacional
Rua Santo Amaro, 766 - Bela Vista
Tel.: (11) 2936-4491


como chegar: http://www.ibep-nacional.com.br/nacional2010/htdocs/pages/mapa_ibep.asp


segunda-feira, 4 de abril de 2011

LIVRO OMO-OBA: HISTÓRIAS DE PRINCESAS



Escrever o silêncio do Brasil: a janela que se abre e nos convida a participar do mistério, da aventura cultural da mestiçagem, sermos iguais em nossas diferenças. Não somos "um", somos "muitos". Reconhecer o outro e suas singularidades é descobrir a nossa origem. O olhar a reunir todas as diferenças, a nos fazer entrar no jogo da vida e criar o novo. Somos o tecido de várias terras, o fogo das imagens na memória das coisas, do movimento que é a vida. O corpo de imagens da minha aldeia é o centro do mundo e representa vários mundos; que cada comunidade possa expressar sua capacidade criativa, assegurando a preservação de cada língua e de cada manifestação cultural, independente de origem e credo. A diversidade e o direito à escolha: o encontro de países, etnias, valores, saberes e sabores. O ser humano em todas as dimensões. Viver essa troca de conhecimentos é uma urgência. Através da poesia podemos recriar esse mundo e ir além de nós mesmos. O mundo e o "outro" batem em nossa janela, propõem um diálogo, o movimento a virar nossas raízes, Kiusam nos convida para encontrar a árvore de nossas raízes, demonstrando ora pelos movimentos, a natureza, aquilo que somos e nos perdemos, ela propõe recuperar a beleza, os valores, o que somos em todas as dimensões e entranhar-nos em nossos corpos: nossa ancestralidade (...) (...) esta ao nosso lado, ao alcance de nossas mãos, basta movimentar-se e se reconhecer em OMO-OBA e iluminar infâncias. Aperte a minha mão e, juntos, entramos dentro de nossas sombras (...) (...) Me deito, no chão mais antigo da terra (...), que outras infâncias se iluminem e se reconheçam em OMO-OBA, histórias de princesas, Kiusam de Oliveira.

José Geraldo Neres
A lua brinca de ciranda faz o silêncio dormir: devore nuvens e carneirinhos. Hora de pular no abismo. Axé.